sexta-feira, 10 de julho de 2009

Invisível aos olhos...

Hoje à tarde, assisti um filme, embora muito antigo é um daqueles que não se pode jogar fora, deixar esquecido no baú... é o tipo de filme que nos faz mergulhar no que existe de belo e mágico na vida humana e pouco apreciado nos dias turbulentos da sociedade moderna. O Pequeno Princípe mostra o desejo genuíno e ingênuo de um "garoto" à procura de conhecimento sobre a vida. Percorre por planetas de todos os tipos e pouco consegue saber do que é essencial à vida. Não se deixa enganar por vãs filosofias, mas busca a sabedoria de se viver a vida intensamente, aprendendo à dar valor àquilo que aos olhos não se pode mostrar. Se há uma verdade em todo aprendizado que o Pequeno Princípe tem, essa verdade é o amor. Em seu pequeno mundo, a rosa que possuía era única. Ele a amava. Mas ao descobrir que na Terra, havia milhares dela se sente decepcionado, ele não era o único que possuía a rosa, afinal haviam milhares delas espalhadas por "aí". Mas, a raposa lhe dá um grande ensinamento: tudo o que cativamos somos responsáveis por tal. Então, me permito parar por um instante para reflitir sobre o que temos cativado ao longo dos dias, meses e anos... Se cativamos um sorriso de uma criança... somos responsáveis por ele... Se cativamos a amizade de uma pessoa... somos responsáveis por ela... Se cativamos o amor de alguém... somos responsáveis por ele... Se cativamos lágrimas e dor... também somos responsáveis. Então, o que cativamos? De quem e de que somos responsáveis...? Se cativei a confiança dos meus pais, sou responsável por seu descanso. Se cativei os segredos de um amigo, sou responsável por sua segurança. Se cativei uma criança em meu colo, sou responsável por sua proteção. Se cativei uma liderança desejado na empresa, sou responsável em ser uma excelente serva. Se cativei um abraço, sou responsável pelo aconchego. Se cativo sua atenção neste momento, sou responsável pela sua reflexão. Não tenha medo de plantar a rosa por causa dos espinhos que nela contém, tenha medo de não cultivá-la, porque assim não conhecerá o seu perfume e nem verá a beleza de sua cor. Deus te abençoe.

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