quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Sem muitas palavras...

Sempre fui muito introvertida, ainda que muitos digam o contrário (esses muitos são os pouquíssimos que me conhecem de perto), sempre tive muita vergonha. Ao entrar em algum lugar onde só havia desconhecidos, ficava observando tudo e todos e pedia à Deus pra não me deixar pagar nenhum "mico". Quando estava em alguma rodinha, tinha tanto medo de falar bobeira que a única opção que tinha era de sorrir e quando nervosa, rir sem parar...
Pode ser engraçado, pra você que lê essas linhas... hoje, pra mim também. Mas era complicado querer fazer parte da turma e ter as dificuldades que eu tinha de me enturmar.
Descobri que eu tinha um amigo e com ele podia me abrir sem medo de ser feliz...rs... Me caderno em branco era o meu aliado onde eu me derramava com pensamentos, poesias, desabafos... Não me considero escritora, só alguém que tem prazer de escrever. Se você me pedir pra termos um tempo de conversa vai perceber que ainda tenho dificuldades de me expressas, mas me dá uma folha!?...rsrs... Você poderá se surpreender...rs
Não sou gaga, não tenho a língua presa, não troco o R pelo L, só sou tímida e tive que aprender a lidar com a minha timidez em toda minha adolescência e agora na minha fase "menina-mulher". Acho que tenho muito pra crescer e aprender, por isso me sinto como menina, mas também tenho muito chão trilhado com espinhos e pedras e aí me sinto mulher.
É tão gratificante quando você escreve algumas coisas sobre as quais você gostaria de compartilhar falando e descobre que o que você escreveu teve o mesmo efeito que você esperava numa conversa...
Fico muito constrangida e emocionada quando tenho retorno de algo que escrevi, mesmo que seja uma crítica, porque acredito, como já falei antes, que ainda tenho muito que aprender... mas escrever, me faz bem, me faz solta e leve...
Quando leio alguns livros, viajo no meu "mundo de Bob" e sigo em viagem imaginando cena por cena... já chorei, já ri, já fiquei pensativa, já até perdi o sono... Graças à pessoas que se dispuseram em escrever e colocaram pra fora tudo que havia dentro delas...
São essas pessoas que me fazem desejar escrever mais, seus textos me inspiram... vejo o quanto são inteligentes e conhecedoras e quero aprender com elas...
Não tenho vergonha de reconhecer minha pequenez diante dos textos que escrevo...
Não tenho vergonha de dizer: desculpe, não sei!
Tenho vergonha de ter vergonha... porque ela me fez perder muitas oportunidades de crescer...
Mas... a gente aprende e do que eu era antes, puxa, já mudei e muito. Sou quase uma tagarela (exagerei muitíssimo agora... =p rsrsrsrs). Mas, melhorei; o tempo nos ensina, as pessoas nos ensinam, as situações nos forçam.... e aí, não tem pra onde correr...
Acho que foi por isso, que me dava tão bem com pantomima, se eu trabalhasse com teatro falado somente, seria uma peça dramática ou cômica... não seria tão mal, seria?
Então, sem muitas palavras ditas, continuo com as palavras escritas e desejando ser uma: "carteiro de boas novas", alguém que simplesmente, gosta de um papel simples, pra escrever coisas simples e abençoar o meu próximo de forma simples...
Sem muitas palavras...
Deus nos abençoe!

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